sexta-feira, 20 de abril de 2012

BLONDE D'AQUITAINE

Origem
É originária dos montes Pirineus, em terrenos pedregosos e de pastagens muito pobres. Isso lhe confere boa rusticidade. Suporta tanto frio quanto o calor intenso, o que é comum naquela região.

Características
Originariamente a raça Blonde D'Aquitaine é considerada de aptidão mista, trabalho e corte. Atualmente, o sistema de manejo busca a especialização para o corte que predominou em virtude das crescentes exportações e da implantação de rebanhos Blonde D'Aquitaine nas regiões do centro e do oeste da França. O Blonde foi introduzido no Brasil em 1972 na exposição de Esteio-RS, anos mais tarde foram feitas as primeiras importações de animais puros o que permitiu a formação do atual rebanho puro existente no país.

BELGIAN BLUE

Origem
Originou-se na Bélgica central, formado pelo cruzamento do gado nativo da região com o gado de Shorthorn, importado da Inglaterra de 1850 à 1890. Corresponde quase à metade do rebanho Belga. É cogitada a presença do sangue da raça charolesa na formação do Belgian Blue. A raça Belgian Blue é relativamente nova na América do Norte e América do Sul, mas está ganhando aceitação rapidamente pelos criadores.

Características
Em princípio, a raça foi dividida em duas linhagens, uma para produção de leite e a outra para a produção de carne. A seleção para a musculatura prevaleceu, sendo que hoje a raça é selecionada basicamente para a produção de carne. O Belgian Blue não é um animal grande, apresenta linhas arredondadas e músculos proeminentes. O ombro, quarto traseiro, lombo e anca são muito musculosos. A pelagem é de coloração composta de branco, azul e às vezes negro. A cesariana, no parto de vacas Belgian Blue é freqüentemente necessária.

Aos 12 meses de idade os machos apresentam uma média de peso de 470 kg e altura de 1,20m, já as fêmeas 370 kg e 1,15 m de altura. Aos 24 meses os machos chegam a 770 kg e 1,35 m e as fêmeas 500 kg e 1,20 m. As características de carcaça do Belgian Blue são substancialmente transmitidas quando a raça é usada em cruzamentos comerciais, isto explica o crescente uso da raça em cruzamento terminal, não só pelas características da carcaça como também pelo potencial de crescimento.

Com relação à carcaça, os animais tiveram menos cobertura de gordura em relação as raças Hereford e Angus. Os animais Belgian Blue também mostraram 16% a menos de marmoreio e maior área de olho de lombo, de acordo com os novos padrões de carne magra.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Red Angus

Red Angus
A expressão inglesa, Red Angus, já introduzida, como muitas outras à nossa linguagem, identifica a variedade de pelagem vermelha na raça Aberdeen Angus.
Como antes referido, a nossa criação de bovinos está direcionada para a produção de animais com pelagem vermelha, seja no Angus (Red Angus) como no Brangus (Red Brangus).
Isto não representa uma radicalização contra os pretos. Continuamos produzindo-os, de um modo geral com a característica de portadores de gene vermelho1 e sob uma pressão de seleção natural muito maior.
O direcionamento que damos nesse sentido, sem estar embasado em fundamentos técnicos provados, representa uma opção tomada há muito tempo e leva em consideração que a grande maioria das raças bovinas tem no vermelho a sua cor predominante.
O artigo, O Aberdeen Angus Vermelho, escrito por José Collares (Jornal dos Criadores, outubro de 1993, página 18), então titular do Herd-Book Collares, Associação Nacional dos Criadores - ANC -, traz algumas informações de caráter histórico para essa variedade, como a seguir se transcreve:
= No ano de 1938, pela primeira vez no país, é anotado um terneiro vermelho no plantel preto da firma Fernando C. Riet & Irmãs, Estância Camoaty, em Uruguaiana. RS.
= Os livros genealógicos, em países diversos, sempre foram liberais quanto a cor, fazendo exceção aos Estados Unidos, onde criaram nova entidades para registrar os que não fossem pretos.
= No ano de 1948, na Exposição Royal (Royal Show), na tradicional Grã-Bretanha, um touro da variedade vermelha com o bonito nome de Red Eagle (Águia Vermelha), sagrou-se Reservado de Grande Campeão.
= Embora sem maior entusiasmo pela variedade vermelha, já no ano de 1966, o Sr. João Francisco Tellechea, proprietário da Cabanha Paineiras, de Uruguaiana, importa da Argentina, um pequeno número de ventres vermelhos que junto com o também pequeno número de vermelhos nascidos do plantel preto, deu início à seleção daquela variedade em seu estabelecimento. No ano de 1968, ele faz nova importação, trazendo destaque ao núcleo já existente na Paineiras e, desde algum tempo, dividido entre os herdeiros do Sr. João Francisco.
= Ultimamente, com um número já mais significativo de representantes em nossa exposição de Esteio, no ano de 1992 o Grande Campeão da raça foi um touro colorado.
O pioneirismo, a nível Brasil, da família Tellechea, no desenvolvimento da variedade vermelha da raça Aberdeen Angus (Red Angus), permitiu também que esse pioneirismo fosse estendido a raça Brangus (Red Brangus), da qual também foi pioneira na sua formação.